Gel reduz em 39% risco de pegar Aids em mulheres
Gel reduz em 39% risco de pegar Aids em mulheres

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Cientistas sul-africanos divulgaram ontem a criação de um gel vaginal capaz de reduzir em 39% o risco de contrair o vírus HIV durante relações sexuais. O anúncio foi feito durante a 18ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começou ontem em Viena, na Áustria, e vai até sexta-feira.
Foram realizados testes com mulheres sul-africanas de 18 a 40 anos, saudáveis e sexualmente ativas. Receberam o gel germicida 445 delas. O gel contém em sua composição 1% de tenofovir, um medicamento antirretroviral.
Outras 444 mulheres usaram um gel comum. A incidência do HIV foi 54% mais baixa do que o normal nas mulheres que fizeram o tratamento completo.
A redução foi de 38% entre as que seguiram parcialmente e de 28% entre as que recorreram pouco ao tratamento, o que indica que a proteção cresce conforme a aplicação do gel aumenta. Em média, a queda foi de 39%.
Segundo os autores do estudo, o gel com tenofovir poderá “suprir uma grande deficiência na prevenção do HIV, principalmente para as mulheres incapazes de negociar com êxito uma monogamia mútua ou o uso do preservativo”.
Os cientistas acreditam que a aplicação prolongada pode evitar 500 mil novas infecções na próxima década só na África do Sul.
Foram realizados testes com mulheres sul-africanas de 18 a 40 anos, saudáveis e sexualmente ativas. Receberam o gel germicida 445 delas. O gel contém em sua composição 1% de tenofovir, um medicamento antirretroviral.
Outras 444 mulheres usaram um gel comum. A incidência do HIV foi 54% mais baixa do que o normal nas mulheres que fizeram o tratamento completo.
A redução foi de 38% entre as que seguiram parcialmente e de 28% entre as que recorreram pouco ao tratamento, o que indica que a proteção cresce conforme a aplicação do gel aumenta. Em média, a queda foi de 39%.
Segundo os autores do estudo, o gel com tenofovir poderá “suprir uma grande deficiência na prevenção do HIV, principalmente para as mulheres incapazes de negociar com êxito uma monogamia mútua ou o uso do preservativo”.
Os cientistas acreditam que a aplicação prolongada pode evitar 500 mil novas infecções na próxima década só na África do Sul.