Pesquisa da Secretaria da Saúde revela que mais da metade das adolescentesgrávidas do Estado tem pelo menos oito anos de estudo. O levantamento entrevistou 908 jovens, de ambos os sexos, nos últimos 13 anos. Destes, 61% disseram não usar nenhum tipo de método contraceptivo.
As garotas entrevistadas pela pesquisa tinham, em média, 17,5 anos quando engravidaram. Segundo especialistas, a precocidade é reflexo de equívocos na orientação sexual.
Segundo a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do programa estadual Saúde do Adolescente, o atual modelo de educação sexual é muito focado nos métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, que assustam os jovens, mas não os deixam interessados.
De acordo com psicólogos, o papel das escolas na educação sexual dos adolescentes tem que ser revisto e os pais também precisam de mais preparo para orientar os filhos adequadamente.
Mais da metade das jovens grávidas têm 8 anos de estudo
Mais da metade das jovens grávidas têm 8 anos de estudo
