MP denuncia Mizael e vigilante por morte de Mércia

MP denuncia Mizael e vigilante por morte de Mércia

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O promotor público Rodrigo Merli Antunes protocolou por volta das 13h30 denúncia contra o advogado Mizael Bispo de Souza e o vigilante Evandro Bezerra Silva pelo assassinato de Mércia Nakashima. O representante do Ministério Público acredita que a Justiça pode determinar penas de até 17 anos de prisão para Mizael e de até 14 anos para Evandro. As informações são do portal Terra.

A denúncia foi acompanhada de um pedido de prisão para os dois, que deve ser apreciado em até cinco dias pela Justiça, que pode conceder ou não. Mizael e Evandro são considerados pela Polícia Civil os únicos suspeitos pelo crime. A advogada desapareceu no dia 23 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho. Ela teria sido assassinada porque Mizael não aceitaria o fim do relacionamento. Rastreamento de chamadas telefônicas feito pela polícia com autorização da Justiça colocariam os dois na cena do crime, de acordo com as investigações. Eles negam as acusações.

Como o Terra antecipou na última quinta-feira, Mizael foi denunciado por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa (dissimulação ao combinar encontro, cativar a vítima e levá-la para a morte).

Evandro teve apenas duas qualificadoras - meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. "O motivo torpe é subjetivo e só se aplicaria a Mizael pela relação próxima de Mércia", disse o promotor. Além dos homicídios, a dupla foi denunciada pela ocultação do cadáver da vítima. O promotor havia dito na quinta-feira que a questão é controversa, mas optou por imputar este crime em função da conduta que teria a intenção não apenas de matar, mas também de esconder o crime.

Antunes considera determinantes para a denúncia as provas obtidas no inquérito através da quebra de sigilo telefônico e os dados do rastreamento do veículo. Isso comprovaria que os dois suspeitos mentiram em seus depoimentos à polícia. "O senhor Mizael circulou por toda Guarulhos no dia 23. Ele alega ter ficado quatro horas no estacionamento de um hospital com uma prostituta que nunca apareceu", disse o promotor. O representante do Ministério Público considerou que a falha do suspeito em comprovar o álibi é o suficiente para comprovar a culpa. "Quem não comprova um álibi declarado é tido como réu confesso", disse.

Para fundamentar o pedido de prisão preventiva, Antunes argumenta que seria uma desmoralização da Justiça manter solto um suspeito que tem contra si um acervo comprobatório tão robusto. Além disso, seria no entendimento do MP, um risco contra a ordem pública manter o advogado e o vigilante soltos. "Há nos altos registros de ocorrência contra a ex-companheira e um vasto histórico de agressão contra mulheres", disse o promotor.

Finalmente, as declarações do advogado de defesa de Mizael indicam que sempre que houver decisões judiciais desfavoráveis ao seu cliente ele não se apresentaria à Justiça.

A necroscopia no corpo da advogada sugere a possibilidade de que ela tenha sido ferida com dois tiros, mas esta hipótese ainda não foi confirmada pelos laudos periciais. Por enquanto, o certo é que Mércia foi atingida por um tiro e morreu afogada na represa de Nazaré Paulista onde foi encontrada morta.

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