Depois de muita exposição ao sol sem proteção, uso
de anticoncepcionais ou outros fatores, algumas mulheres começam a notar
algumas manchinhas na pele do rosto. E estudos recentes mostram que as pessoas
se sentem tão envelhecidas em função destas marcas como pelas rugas.
A radiação solar é uma das principais causas da
hiperpigmentação. O sol deixa sua marca na memória das células e, com o passar
dos anos, as manifestações começam a aparecer na forma de manchas acastanhadas
chamadas melanoses solares.
Além disso, com a tendência genética ou pelo uso
de anticoncepcionais orais, podem surgir manchas nas maçãs do rosto, na testa e
buço conhecidas como melasma, que são as mais freqüentes queixas nos
consultórios médicos.
As melanoses podem ser tratadas com clareadores ou
tratamentos médicos como peelings e lasers, de acordo com a intensidade do
quadro ou tipo de pele.
No caso do melasma é preciso primeiro identificar
a causa para poder afastá-la. Isso porque o quadro tende a ser resistente e
recorrente e o tratamento é mais difícil. Mesmo deixando de usar pílula, por
exemplo, muitas vezes o melasma não desaparece por completo. Até hoje não se
sabe ao certo o que "puxa o gatilho" para esta mancha aparecer em
algumas pessoas e em outras não.
O melasma é tratado com uma combinação de
medicação oral e tratamentos locais como peelings. Atualmente os lasers
fracionados têm apresentado resultados favoráveis em alguns casos,
principalmente se a mancha for mais superficial.
Há também formulações com substâncias clareadoras
combinadas com antioxidantes, e vitaminas com o intuito de controlar a formação
de mais pigmento. Mas a orientação profissional é muito importante para saber
como e por quanto tempo usar o tratamento. Afinal, ácidos e clareadores mal
usados podem queimar a pele e deixar a mancha ainda mais evidente!
E seja lá qual for o tipo de mancha, fica proibida a exposição ao sol e é mandatório o uso dos filtros solares com fator acima de 30. Quem já tratou sabe o trabalho que dá e prevenção é sempre a melhor medida!