Assassino do cartunista Glauco não será julgado

Assassino do cartunista Glauco não será julgado

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Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e do filho dele, Raoni, não será julgado pelo crime. A decisão da Justiça Federal partiu de um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que considerou o réu esquizofrênico e, por isso, seria incapaz de responder pelos seus atos. 

A doença teria sido agravada pelo uso de drogas como maconha e haxixe. Cadu foi considerado inimputável pelo juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, na última sexta-feira, e vai cumprir a pena de pelo menos três anos em hospital psiquiátrico.

Ele deve ficar internado no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde está desde o fim de 2010.

Relembre o caso

O assassinato ocorreu no dia 12 de março de 2010, em Osasco, na Grande São Paulo, e Nunes foi detido dois dias após ter cometido o crime. Ele foi flagrado quando tentava fugir para o Paraguai em um carro roubado. Houve troca de tiros com policiais federais, e um dos oficiais saiu ferido.

Cadu frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, inspirada nos cultos do Santo Daime. Ele também é acusado de três tentativas de homicídio, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. 

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