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Já
imaginou desembolsar R$ 200 por uma garrafa de cerveja? Essa é uma das
novidades mais apresentadas na Brasil Brau, maior feira da indústria cervejeira
no país que, pela primeira vez em 11 edições, é aberta ao público em geral e
não apenas a empresários do setor e fabricantes.
A cerveja Vivre pour Vivre, da empresa Falke Bier, de Belo Horizonte, não é uma
cerveja qualquer, o que explica seu custo alto citado acima. Considerada por
especialistas uma verdeira preciosidade, ela passa nada mais, nada menos do que
quatro anos em maturação e 60% do volume produzido é descartado. Após a
maturação, ela é submetida a uma terceira fermentação, dessa vez com adição da
frutose da jabuticaba, tipicamente nacional. Quem já experimentou garante que o
preço vale a pena.
Outro lançamento que chama a atenção é a cerveja Grão Pará, da Cervejaria
Colorado, de Ribeirão Preto (SP). Feita com castanha do Pará torrada, ela está
sendo degustada na forma de chope, já que as garrafas ainda não ficaram
prontas. Ricardo Rosa, criador da bebida, revela que foram feitas várias
experiências com mix de outras castanhas e nozes e com diferentes teores
alcoólicos, mas a opção pela castanha genuinamente nacional resultou numa
bebida equilibrada, na qual a Castanha do Pará predomina mais no sabor do que
no aroma.
Pela terceira vez a Cervejaria Bamberg, de Votorantim (SP), volta ao evento
para divulgar sua premiada linha composta por nove tipos de cerveja, dentre elas a
Pilsen, eleita em 2008 a melhor artesanal de seu gênero no Brasil pelo caderno
"Paladar", do jornal "O Estado de S. Paulo" e a
Schwarzbier, preta, com aroma de café e chocolate.
O mercado da cerveja
O mercado cervejeiro anda otimista. De acordo com o instituto de pesquisa
Canadean, estima-se que em 2013, o consumo global chegue à marca de dois
bilhões de hectolitros.
O Brasil é o terceiro maior produtor da bebida no mundo (10,91 bilhões de
litros ao ano, com um consumo per capita de 57 litros e faturamento de R$ 31
bilhões).