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Treinando sozinho, Fabrício Carvalho sonha com volta aos campos em 2015

Treinando sozinho, Fabrício Carvalho sonha com volta aos campos em 2015

Treinando sozinho, Fabrício Carvalho sonha com volta aos campos em 2015 -
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Depois de disputar o Campeonato Carioca pela Cabofriense e ser um dos destaques do time, o atacante Fabrício Carvalho, 36 anos, está parado há mais de seis meses e treina para manter a forma em uma chácara que tem em Andradina (630 km de São Paulo), sua cidade natal, na região de São José do Rio Preto. O atacante está de olho em algum clube para a temporada do ano que vem.

– Estou aguardando propostas. Meu último clube foi a Cabofriense, na disputa do Carioca. Era para eu ter ido para o Botafogo, mas teve um imbróglio na contratação, estava tudo certo, mas de repente eles andaram para trás. Estou aguardando agora as propostas para algum estadual do ano que vem, algumas equipes começam a treinar agora em novembro e espero voltar – afirmou o atacante durante entrevista no estúdio da TV TEM, em Rio Preto.

No Carioca deste ano, Fabrício Carvalho marcou cinco gols e foi um dos destaques do clube, que chegou à semifinal ao cair diante do Flamengo. Aliás, o Rio poderia ser o destino do atacante para o começo do próximo ano.

– No Rio tenho algumas sondagens por causa do bom campeonato que fizemos lá, chegamos à reta final, tive contato com times do Sul também, mas foi tudo contato, ainda não teve nada de concreto – diz.

Coisas do coração

Fabrício Carvalho sabe o que é ficar tanto tempo parado e lamenta o fato de não estar jogando neste segundo semestre. O atacante ficou cerca de dois anos sem jogar depois que teve uma arritmia cardíaca diagnosticada em seus exames na pré-temporada de 2005. O caso aconteceu logo após a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, que completou 10 anos este ano.

Fabrício Carvalho admite que profissionalmente este problema brecou sua carreira no momento em que vivia o auge, mas afirma que, pessoalmente, trouxe muita força para tentar voltar aos gramados.

– Havia muitos clubes interessados em me contratar na época e esse problema brecou minha vida, atrapalhou mais de 50% da minha carreira. Um jogador ficar dois anos parado prejudica muito a carreira, ainda mais com o problema que enfrentei, como a morte de um companheiro de equipe. Passou muita coisa na cabeça, falavam que não poderia mais jogar, que era grave, corria risco de vida. E o que iria fazer? Estava no auge, o São Paulo queria me contratar, foi terrível para mim – afirma.

Fabrício estava no jogo em que Serginho morreu, São Paulo x São Caetano, no dia 27 de outubro de 2004. Além da morte do companheiro de equipe, Fabrício enfrentou as consequências desta morte, já que a partir do episódio os exames nos jogadores começaram a ficar mais severos.

– Muitas pessoas me falam que estava na hora errada e no time errado, porque nunca senti nada de anormal, os médicos sempre me perguntando o que eu sentia e falava que nada. Agora infelizmente conduziram muito mal isso, o caso foi parar na imprensa, meus exames saíram no jornal. Não tinha confiança nos médicos e fui procurar outro em Curitiba, que cuidou do Washington, que me encaminhou para outros médicos – disse Fabrício.

O centroavante só voltou a jogar em 2007, pelo Goiás. Hoje presidente do clube goiano, o cardiologista Sérgio Rassi foi quem assinou laudo médico e permitiu a volta dele ao esporte profissional.

– Na época houve muito receio dos clubes em me contratar, ainda mais do jeito que me trataram, a forma como conduziram meu caso. No Goiás foi quando eu voltei depois da parada, um clube que teve coragem de me receber, me dar oportunidade, foi muito bom, tive altos e baixos lá, mas está eternizado no meu coração.

 

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