Andradina: Acidente da Gol completa dois anos sem solução
Andradina: Acidente da Gol completa dois anos sem solução

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No Jardim Botânico, parentes e amigos das vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol - que completa dois anos - rezam em memória das 154 pessoas que morreram. Em destaque (lado direito) andradinense Paulo César fellipe em álbum de família. Foto: Antonio Cruz/ABr
A família do andradinense Paulo César Fellippe, que foi vítima do acidente aéreo do vôo 1907, ainda espera respostas de como o acidente realmente aconteceu e de quem é a responsabilidade.
Paulo era uma das 154 pessoas que estava no vôo 1907 da Gol, cujo avião se chocou com um jato Legacy, fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), quando ia de Manaus para Brasília. Todos a bordo, passageiros e tripulação, morreram.
O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006. "Sabemos que a Justiça do Brasil é lenta, já estamos há dois anos à espera, e não queremos que isso se arraste mais por muito tempo. Só iremos manter o processo a cargo totalmente da Justiça se a empresa não apresentar uma proposta que atenda as necessidades das famílias", disse o pai de Paulo, aposentado Odair Felippe, 60 anos, ao Jornal Folha da Região de Araçatuba.
Paulo, que estava noivo, morava em Campinas (SP), e estava no vôo porque foi prestar um serviço em Manaus (MS) para uma firma especializada em informática empresarial, onde trabalhava. Era sua primeira viagem de avião, informou a família.
O predidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi, acusou órgãos do Poder Público como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) de agir com descaso não só em relação ao acidente, mas com todo o setor aéreo. “Na hora do calor [do momento] fala-se muito, promete-se muito, mas, efetivamente, pouco é feito. Ainda vemos muito descaso", disse Angelita.
Ela também criticou as autoridades do setor aéreo por não atenderem satisfatoriamente à associação. "Temos sempre que correr atrás delas e, muitas vezes, ficamos sabendo de algumas coisas pela mídia”, afirmou.
Neste domingo as famílias das vítimas se reuniram em Brasília para plantar árvores no jardim Botânico em homenagem às vítimas e participarem de uma missa. Passados dois anos do acidente, há famílias que dizem não encontrar forças para pedir justiça. É o caso dos pais do bancário Marcelo Paixão Lopes, último passageiro a ter o corpo identificado. “No momento, queremos encerrar o que passou e caminhar só com a saudade. O importante era ele e meu filho não virá de volta”, responde a mãe de Marcelo, Creuza Maria Paixão, ao ser questionada sobre o resultado das investigações nesses dois anos.
A família do andradinense Paulo César Fellippe, que foi vítima do acidente aéreo do vôo 1907, ainda espera respostas de como o acidente realmente aconteceu e de quem é a responsabilidade.
Paulo era uma das 154 pessoas que estava no vôo 1907 da Gol, cujo avião se chocou com um jato Legacy, fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), quando ia de Manaus para Brasília. Todos a bordo, passageiros e tripulação, morreram.
O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006. "Sabemos que a Justiça do Brasil é lenta, já estamos há dois anos à espera, e não queremos que isso se arraste mais por muito tempo. Só iremos manter o processo a cargo totalmente da Justiça se a empresa não apresentar uma proposta que atenda as necessidades das famílias", disse o pai de Paulo, aposentado Odair Felippe, 60 anos, ao Jornal Folha da Região de Araçatuba.
Paulo, que estava noivo, morava em Campinas (SP), e estava no vôo porque foi prestar um serviço em Manaus (MS) para uma firma especializada em informática empresarial, onde trabalhava. Era sua primeira viagem de avião, informou a família.
O predidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi, acusou órgãos do Poder Público como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) de agir com descaso não só em relação ao acidente, mas com todo o setor aéreo. “Na hora do calor [do momento] fala-se muito, promete-se muito, mas, efetivamente, pouco é feito. Ainda vemos muito descaso", disse Angelita.
Ela também criticou as autoridades do setor aéreo por não atenderem satisfatoriamente à associação. "Temos sempre que correr atrás delas e, muitas vezes, ficamos sabendo de algumas coisas pela mídia”, afirmou.
Neste domingo as famílias das vítimas se reuniram em Brasília para plantar árvores no jardim Botânico em homenagem às vítimas e participarem de uma missa. Passados dois anos do acidente, há famílias que dizem não encontrar forças para pedir justiça. É o caso dos pais do bancário Marcelo Paixão Lopes, último passageiro a ter o corpo identificado. “No momento, queremos encerrar o que passou e caminhar só com a saudade. O importante era ele e meu filho não virá de volta”, responde a mãe de Marcelo, Creuza Maria Paixão, ao ser questionada sobre o resultado das investigações nesses dois anos.